segunda-feira, 14 de agosto de 2017

CONCURSO DE REDAÇÃO LEI MARIA DA PENHA

A Lei "Maria da Penha " foi sancionada  no dia 7 de agosto de 2006 e garante o direito das mulheres contra a violência. Passa a punir com rigor os crimes de violência contra as mulheres.
O tema foi levado para a sala de aula da turma do 7º ano pelo Professor de Geografia Édio Costa,  que discutiu o assunto com os alunos 
Ao levar o conteúdo da Lei Maria da Penha para a sala de aula  objetiva-se trabalhar a formação de uma nova consciência com os jovens, torná-los cidadão com novos comportamentos e verdadeiros agentes transformadores da realidade.
 A educação é o melhor meio para a prevenção e combate à violência.
Como atividade final o professor propôs aos aluno que fizessem uma redação , sendo que as três melhores forma premidas.
Os alunos vencedores foram:Bianca Rech, Ana Julia Deretti Gaio, Vinicius Spezia.
Seguem as redações e as fotos.


AS DESIGUALDADES FEMININAS

O histórico de divisão das tarefas masculinas e femininas é muito antigo, mas ao longo do tempo as mulheres adquiriram vários direitos como: o de trabalhar fora, votar, participar das decisões políticas e realizar outras tarefas que não sejam da casa ou cuidar dos filhos. Porém, o homem teve pouca mudança em seus conceitos, a grande maioria continua cuidando dos negócios e tendo certa resistência em relação ao trabalho doméstico.
Um dos fatores que proporcionou essas grandes mudanças, foi o acesso à educação, aumentando seu conhecimento e gerando mais oportunidades no mercado de trabalho e na participação social.
No Brasil, a desvalorização da mulher ainda é realidade, e o que agrava essa situação é a desigualdade de classes socias, que leva a um número muito grande de mulheres, acumular os afazeres domésticos com outras atividades, às vezes, recebendo menos pelo mesmo trabalho exercido pelo homem. Como se isso não bastasse, alguns lugares não empregam mulheres, aceitam apenas o trabalho masculino.
Porém, apesar de todas as dificuldades, as mulheres não se deixam dominar passivamente. Cada vez mais estão se organizando e lutando por melhores condições de vida.
Uma das grandes conquistas foi a Lei Maria da Penha, que protege as mulheres contra a violência doméstica, que vai muito além da agressão física, é também agressão moral, psicológica, sexual e patrimonial.
Mas infelizmente, apenas leis não bastam para que as mulheres tenham uma vida digna, há necessidade de uma mudança geral de comportamento para que homens e mulheres tenham igualdade social.


O Papel da Mulher
Vinicius Spezia
 Por um longo período mulheres e homens exerciam papéis muito diferentes. A imagem da mulher era definida com muita fragilidade entendendo que ela dependeria do papel masculino para viver, tendo assim todos os afazeres da casa e a criação dos filhos em suas mãos. Ao decorrer dos anos os afazeres da casa e assumir um papel diferente, onde inicia seu trabalho como operária em fábricas e indústrias. Após um longo período de discriminação, por volta dos séculos XIX-XX, ocorreu o movimento feminista onde as mulheres lutaram pelos seus direitos. Embora esse movimento ocorreu por anos, as mulheres sofriam as consequências do preconceito e do status de inferioridade. Apenas no transcedenter das décadas de 50, 60 e 70 que o mundo assistiria mudanças fundamentais no papel da mulher, mudanças significativas para os dias de hoje, onde existem até leis que provam que a mulher não é apenas aquilo que o homem mandaria a Lei Maria da Penha é um exemplo, onde trás os direitos que a mulher tem em relações a violência que sofrem por sua “fragilidade”, que não são apenas agressões ou estupro podem ser também agressões verbais, querer ter controle sobre tudo que ela faz obrigar a ter relações sexuais desconfortáveis, etc...                                                                              
Apesar de todas as conquistas que as mulheres tiveram sobre isso, ainda não existe igualdade de salários, e a mulher ainda fica com o papel doméstico, ou seja, houve uma grande mudança no papel masculino. Foi feito um estudo metodológico para saber o uso do tempo das populações e analisar a reprodução econômica e social, onde algumas mulheres de baixa renda usam os afazeres domésticos para seu próprio sustento.A mulher passa por tudo isso e ainda mantém sua postura na sociedade
       A Violência Contra a Mulher.

A violência contra a mulher está restrita a certo meio, não escolhendo, raça, idade, ou condição social. grande diferença é que entre as pessoas de menos poder financeiro as mulher, acabam se calando contra a violência recebida por elas, talvez por medo, vergonha ou até mesmo por dependência  financeira.
 Atualmente existe a Delegacia de Defesa da Mulher, que recebe todas as queixas de violência contra as mulheres, investigando e punindo os agressores. Como em toda a Polícia Civil, o registro é feito através de Boletim de Ocorrência, que é um documento informativo.
 Segundo dado do Ministério da Saúde a cada 15 minutos uma mulher é agredida no Brasil, e em grande parte dos casos por seus próprios parceiros ou algum parente ou ate familiares. Apesar da Lei Maria da Penha, o país tem muito que melhorar no suporte dado a mulher que sofre violência. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil, e essa violência vem crescendo cada vez mais e se tornando cotidiano na vida da mulher, que acabaram sofrendo durante bastante tempo.
 As mulheres estão sendo usadas como objeto na sociedade e a sua liberdade diminuiu pois se usarem roupas certas quer dizer que influenciou os agressores a fazer o estupro.
 As formas de violência contra a mulher vão muito além das agressões a fazer o estupro. A Lei Maria da Penha 11.340/2006 tem várias classificações: - violência patrimonial, sexual, física, moral e psicológica. Como falar mal, humilhar e diminuir o alto estima, é desvalorização moral, ou deboche público em relação à mulher, isso é um tipo de violência emocional, quebrar objetos da mulher é uma forma de violência patrimonial a ela.
 Não podemos deixar de falar também que é dever dos nossos representantes do estado (governantes, presidentes, senadores, deputados)... Proteger as mulheres dessa violência, criando campanhas de combate a essa violência, criando campanhas de combate a essa violência ou colocando leis mais rígidas. Investindo numa educação que valorize a formação de cidadãos mais comprometidos em garantir e proporcionar o bem estar da sociedade como um todo.
 Eu quero poder viver e crescer numa cidade num país que tenha direitos iguais, A MULHER NÃO É INFERIOR AO HOMEM, se o homem é advogado por que a mulher também não pode ser, ou ter alguma diferença ?
 Mulher pode querer trabalhar, mulher não precisa cuidar da casa e fazer coisas domésticas, mulher não é um sexo frágil que necessitamos.
" Não Feche os Olhos Nem Tampe Os Ouvidos, A Violência Tem em Qualquer  Lugar " .

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